sábado, 1 de novembro de 2008

Vislumbre


Existia alguém que me inspirava a forja sonhos que jamais pensei que seria capaz de almejar, fui capaz de sonhar coisas que nem imaginei que seria capaz de sonhar. Só que infelizmente esses sonhos eram perfeitos só como sonhos, eram perfeitos como nada assim poderia existir, e assim como eles não existiam. Alimentei uma ilusão que foi apenas uma doce miragem que eu só pude saber que se tratava de um vislumbre quando toquei, ou na verdade mais pura quando fui tocado. Na hora não foi das sensações mais agradáveis o sonho na verdade era um pesadelo disfarçado, na hora que você sente que o que sentia não existe é um medo tão grande quanto sentir que seu coração fosse esmagado pelo peso da terra. Como se toda a terra quisesse vingar-se de você, mas seria uma injustiça culpar o mundo. Por isso apenas quero comparar ao que se ao menos chega perto de se compara. É algo tão forte que eu não sei se é medo ou se é a verdade, mas entre essas as impressões me confundem de que algo extremamente gigante vai cair. E essa ameaça de algo não aconteceu ainda se mistura com aflição e alivio, mas mesmo assim você sente que o peso do mundo esta mirado em você. E ao mesmo tempo quase acredita que talvez demore tanto que ele talvez caia e você nem veja. Mas será que algo realmente vai cair? Se ouso pergunta isso, por que tenho medo? Porque eu na verdade acredito que esse medo seja na verdade outra ilusão. Talvez ele caia com o peso das palavras que eu não disse, mas talvez ele seja exatamente como essas palavras que não existem. De qualquer forma mesmo que seja ou não seja uma ilusão, será algo que será desfeito ao toque e por assim se desfazer nada fará e nada sentirei a me atingir, mas pode não ser já que eu ainda não sinto nada disso. Nem sinto que era vislumbre sinto que era real.

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