quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Guerras...


Eu não pretendia escrever por um bom tempo depois do ultimo post e depois de ter analisado como minha escrita anda decadente, mas depois de um sonho turbulento resolvi que devia falar um pouco, ou melhor escrever.
Não sei quanto a vocês, mas a falta de perspectiva sobre o futuro sempre me assolou eu cresci temendo a terceira maldita guerra e o fim de tudo, mas ela ainda não aconteceu. Acho que por isso eu sonho coisas bizarras de vez em quando. Nessa noite de ontem que não foi das mais comuns eu sonhei algo bem incomum. Sonhei que eu andava pela cidade a noite e em todos noticiários, mostrava cenas de Londres, Berlin e outras capitais sendo dizimada da face da terra cidades e mais cidade cada hora mostrava uma inclusive São Paulo. O dia não chegava mais e dizia que o fim de tudo já havia começado, eu não lembro muito bem mais é aterrador você sentir o mundo dissolvendo. Nesse ponto achei interessante o sonho, mas não acabava por ai s ruas pegavam fogo e era o caos e tudo parecia mais com o inferno que tudo e mesmo assim as pessoas resolveram não mais trabalhar como se fosse um feriado foram curti a vida. De repente deu pra percebe que o centro do mundo não é ninguém é que o fim de tudo caminha inevitavelmente com todo mundo vendo e gritando um para o próximo: Faça algo ou o mundo vai acabar e ninguém fazendo nada. As casas queimavam e era si por si como se estivéssemos no pandemônio e as pessoas assaltavam as lojas buscando o que consumir como se a essa altura do campeonato esse desejo sem sentido fosse todo o consolo da terra. Discursavam sobre a paz e erro enorme e irremediável que estavam cometendo, mas eram como palavras ao vento. A sinfonia das bombas tocava e ensurdecia quem ouvia. No meio de tudo alguém que eu nunca tinha ouvido falar, mas parecia que todos conheciam disse algo: Agora entende a inutilidade desse armamento todo, para que terminar assim? Apontar uma arma contra o próprio crânio ou deixa a espera que alguém atire em você e em si mesmo era por isso que todo esse armamento esperava.
Viver era pra ser a maior maravilha do mundo e eu sei que ele as vezes não parece e as vezes sinto que seria a ultima, mas é um julgamento insensato. Nada que traga mais satisfação que observar, se você for capaz é claro, de sentir o desabrochar de uma flor que ao faze-lo dela escorre um orvalho como se fosse uma lagrima. E você vê que não só o verde o dourado e o vermelho, mas outras cores, tons e calor regem o dia e outros milhões de dias que só depende do que você faz pra serem lindos como esse momento, ou não, ou podem ser perdido simplesmente por meios político-econômicos insanos.

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