segunda-feira, 21 de julho de 2008

Esconde-esconde.

Às vezes paro, choro sozinho, solto um sorriso dispersado de alegria...
As vezes grito em silêncio o seu nome, e fico a vagar nas
lembranças que me levam a você.
As vezes tento fugir mas estás no meu pensamento, na minha alegria,
no meu anseio na minha simpatia...
As vezes toco a solidão, a angustia e ai eu a encontro sorrindo colorindo
a minha vida com uma palavra que me afaga, e branda o meu sofrimento fazendo que eu o despoje em qualquer lugar.
As vezes fico esperando vê-la, fico ansiando
ouvi-la, não me compreendo,
... mas você me
faz bem...
As vezes sou ridículo, sou quadrado mas termino rodando em direção a você, com os meus problemas, com as minhas suplicas.
As vezes me pergunto, me auto ignoro e nesse conflito de idéias dissolvo o meu pensamento e nele percebo o quanto és especial.
Pois igual a você somente tudo aquilo que você representa.

Leu ali em cima? Não faz o seguinte lê com calma, tenta entender o que a pessoa que escreveu sentia. Sabe? Queria saber quem escreveu isso. Porque me identifiquei tanto aqui. Sou exatamente isso... Ah! Mulheres... Estou tão diferente que não estou me reconhecendo. Não sei o que acontece comigo... E me olho às vezes e me ironizo em pensamento em momentos tão súbitos e inesperados. Começo a me enxergar de outras formas, formas mais solidas mais reais mais coerentes, é tão difícil ser realista e pé no chão com os meus vinte e poucos anos...

Ultimamente tenho achado respostas pra coisas sobre mim que sempre me perguntei e nunca entendi. E tenho notado que apesar de pensar que existia uma individualidade em mim, sou mais parecido com as pessoas do que pensava. Antes quando eu era criança nunca me preocupava com namoro ou em relação a casamento. Achava que seria coisa natural, assim como terminar a escola ir pra faculdade, trabalhar e viver a aposentadoria numa cadeira de balanço, ha-ha eu sou tão ingênuo... Sempre acreditei que com os meus trinta e poucos anos, ou então quando tivesse maduro o suficiente, estaria casado e com um ou dois filhos, teria uma vida burguesa, talvez fosse um bom pai e um péssimo marido, talvez nenhum dos dois, e seria o estereótipo da normalidade. Mas minha opinião sobre isso agora virou um paradoxo... Sou o perfeito solteirão, não sei dar satisfação, costumam não acreditar na minha sinceridade, e não cobro quase nada da outra. Sou um péssimo namorado, definitivamente. Sou uma pessoa hedionda, tenho total certeza disso não por opinião sobre mim, mas por mera conclusão. Todas as que eu quis me largaram, nenhuma ficou comigo, algumas eu corri atrás, outras nem dei bola, falei coisas das quais profundamente me arrependo e outras as quais nunca senti, pra maioria delas exceto pra duas. Às vezes penso que já tenho formada a opinião sobre quem possivelmente daria certo e não deu por mera tragédia do destino, nos afastamos e tal. Ou talvez eu procure o amor e ele também me procure, mas ele nunca me encontre.

Talvez por isso eu entenda porque tenho ficado folheando livro e chorando sem sentir tanta graça no que leio, ou ficado triste apoiando o rosto contra a mão no quanto da varanda. Às vezes quero morrer, me arrependo profundamente de pensar nisso logo depois, mas fiquei assustado quando eu li meu diário e me vi como essas pessoas que parecem que nunca estão bem. Se você tem a ousadia de ler isso aqui e sentir pena, com todo o respeito quero te mandar para os quintos dos infernos. Porque no momento me sinto perfeitamente bem. Afinal quem pode ser culpado de sentir saudade? Saudade daquela pessoa pra quem você sempre ligava, que te surpreendia, que transformou os momentos nas lembranças de maior tesouro e porque não dizer o sentido da vida. Te ensinou a leveza de ficar em silencio e observar as coisas, de perder o medo de uma felicidade que era tão fantástica, que não deixava a gente esconder nada, que surgia de repente, que te confortava com todo o compromisso como ninguém foi capaz de fazer... Que te preocupou doente, que tomou chuva com você, que desobedeceu tudo que falavam, que riu de coisas que somente a gente ali era capaz de entender... Que teve coragem de mostra como tão lindo é o ser humano sem mascara. Essa mascara que usam tão desbotada e rasgada. Que beijava seu rosto deitada por cima de você enquanto a luz do sol invadia a janela do terceiro andar. Enquanto queria ver o por do sol. Ah! Saudade... Acho que por isso que a gente sempre acha que o primeiro amor e o maior de todos e que iria ser eterno, talvez eterno seja mesmo... Ainda sinto saudade e faria tudo de novo, alias como queria fazer... Mas os primeiros amores se vão... Os segundos e os terceiros também, o amor fica sem sentido... E a gente ate esquece qual era o significado. E associa amor ao o que as pessoas dizem por ai para parecerem simpáticas...

Ah amor! Visite-me... Saudade imensurável de você... Porque tenho ate duvidas se você realmente ainda existe. Era tão fantástico ser novo e ir descobrindo a vida... Tenho medo de ficar velho sabe? Serei um tremendo nostálgico deprimente. AUHAUHAUAHUAHHU já consigo ser tento vinte e poucos anos...

7 comentários:

chamam de mayella, mas o piá achava que era jesus disse...

não consegui me conter...
sou curiosa sim, e preciso saber quem seria você e como meu blog foi parar nos teus links!!
achei isso um tanto peculiar (engraçado, na verdade) porque quase ninguém sabe da existência dele - com exceção de meus amigos, claro!!

agora pode ir falando!!!!!

chamam de mayella, mas o piá achava que era jesus disse...

um pequeno lapso de memória, mas quem escreveu foi a dona aranha, do cherry*bomb!

Gallahad Schneider disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Gallahad Schneider disse...

ahuahuuuhuh te achei pelo Contos incríveis de uma vida pacata heheh
auhahuahuuh rachei o bico com as dez coisas que vc odeia nos clientes ahuahuahu amei aquilo

;***

chamam de mayella, mas o piá achava que era jesus disse...

veja só que mundo pequeno!!
por um instante pensava que tu fazia jornalismo na univali ou alguém que eu conheci e esqueci... tudo porque isso aconteceu começo do ano: um calouro meu me adicionou no orkut e eu não lembrava que ele era!!

mas enfim.. fico aliviada por saber que minha memória não está assim tããão mal das pernas!!!! aahahahah....

;*

Beth disse...

Nossa!!! Quão intenso es tu nesses teus 20 e poucos anos ..........

Teu brohter passou no vestibular para Direito !!!!

Gallahad Schneider disse...

Ah que dahora! O delsinho passou em filosofia na ufop

:)